Introdução
Muita gente deseja migrar para a área de Product Management. É uma carreira que está crescendo bastante e a remuneração é muito boa.
Ela costuma atrair profissionais de áreas como engenharia, marketing, design e negócios. Ou mesmo pessoas com experiência em todas essas áreas, como ex-fundadores de empresas.
Se você é de engenharia, migrar para Produto é uma jornada e tanto. Exige não apenas muito preparo, como também mudanças de mentalidade e comportamento.
Eu iniciei meu processo de migração em 2019 e só consegui meu primeiro emprego de produto 2 anos depois, em 2021.
Nesse artigo, vou contar pra você como foi esse processo e compartilhar diversas dicas sobre como conseguir o tão sonhado emprego como Product Manager.
E quem sabe, em muito menos tempo!
Vamos lá?
Como tudo começou
Eu decidi migrar para produto em 2019, quando tinha acabado de chegar na Alemanha. Eu já conhecia a área através do Bernard de Luna e de outras pessoas que sigo nas redes sociais. Eu me identificava com as coisas que eles falavam, pois me remetiam aos tempos que eu tinha empresa e de como era empolgante trabalhar com inovação
Milhões de perguntas vieram a minha cabeça. Eu não tinha a menor ideia por onde começar. Foi quando decidi procurar o Bernard e outros PMs para pedir dicas.
Um dos primeiros PMs que eu conversei foi o Luiz Martins, à epoca Product Manager de uma empresa de Berlim. Eu entrei em contato com ele via Linkedin e ele prontamente me respondeu para marcar uma mentoria online.
Ele foi muito franco e objetivo comigo, me deu diversas dicas de livros e cursos para eu estudar, e me falou para procurá-lo quando estivesse pronto para aplicar para vagas de PM.
Foi quando eu percebi que tinha muita coisa pra aprender e que sem experiência prévia como PM (coisa que depois eu descobri que estava errado), eu dificilmente conseguiria um emprego na área.
Nessa época, eu tinha acabado de ser contratado como Backend Engineer na nextbike. Eu precisava de um trabalho na Alemanha e aplicar pra vagas de engenharia era a opção mais óbvia.
A virada de chave
Uma das primeiras coisas que eu fiz foi me matricular num curso de Product Management. Durante alguns meses, eu fiz o curso Produtos Incríveis, do Bernard de Luna.
Eu estudava e pesquisava sobre Product Management quase todos os dias. Passei meses consumindo tudo que aparecia pela frente sobre o assunto: livros, cursos, artigos em blogs, vídeos no YouTube, seguia vários PMs no Twitter e no Instagram.
Até que um dia, eu me deparei com esse vídeo no YouTube:
Esse vídeo explodiu minha cabeça!
E desde então, eu comecei a aplicar essa ideia e tudo que eu havia estudado sobre Produto no meu dia-a-dia na nextbike.
Se eu tivesse uma hora para resolver um problema, eu passaria 55 minutos pensando no problema e 5 minutos pensando em soluções. - Albert Eistein
A primeira mudança - e a mais difícil pra um engenheiro que vira produteiro -, é a mentalidade. Quem trabalha com produto sabe que quando você se depara com um problema, a primeira coisa a se fazer é investigar o problema da forma mais profunda possível.
Só que programadores, normalmente, já pensam nas possíveis soluções. Eles não gastam muito tempo investigando o problema, até porque muitas vezes eles sequer tem tempo pra isso. Então já partem pra solução.
Essa virada de chave foi muito difícil. Ainda mais pra alguém que fazia isso há anos.
De Backend Engineer para Product Engineer
Migração interna é, talvez, a melhor opção pra quem deseja migrar pra Produto. Isso porque você já está empregado, já conhece os processos e as pessoas da empresa, e também já conhece o produto.
Mas nem sempre é possível, principalmente se você não tiver autonomia. Por sorte, eu tinha uma certa autonomia na nextbike e pude adicionar atividades de PM ao meu dia-a-dia como backend.
E eu vou contar um segredo pra você: oficialmente, eu nunca fui promovido a Product Engineer. 😅 (falarei sobre isso mais adiante)
Porém, eu conversei abertamente com meu chefe sobre isso, o então CTO da nextbike. Expliquei pra ele meus planos de carreira e se ele via algum problema de eu inserir atividades de Produto na minha rotina. Felizmente, ele topou numa boa!
Essa atitude fez total diferença, porque logo depois disso, ele me perguntou se eu gostaria de liderar um grande projeto dentro da empresa: a implantação de um sistema de atendimento ao cliente, que eventualmente foi a Zendesk.
Eu assumi esse projeto ainda na etapa de avaliação das opções no mercado. Além da Zendesk, nós avaliamos outras plataformas.
Ainda que a Zendesk seja um produto pronto, nós tivemos que integrar diversas APIs internas, como o aplicativo da nextbike, emails, e o sistema de atendimento telefônico (IVR), sem contar uma série de processos internos que tiveram que ser mudados.
Então, eu comecei minha jornada em Product Management liderando uma iniciativa de Produtos Internos.
Meus primeiros resultados
Paralelo ao projeto de implementação da Zendesk, eu era um dos responsáveis pelo desenvolvimento de uma nova API de pagamentos da nextbike, batizado internamente de NePa system (Nextbike Payment System), onde abstraímos toda a API para que pudéssemos integrar com diversos meios de pagamento, como Adyen, Stripe, Simplepay, PayPal, dentre outros.
Por conta da pandemia, muitas pessoas deixaram de se locomover por transportes em massa. Com isso, o mercado de micro-mobilidade bombou, sendo a principal solução de transporte pelo mundo.
Nesse contexto, a nextbike, a maior empresa de micro-mobilidade da Alemanha e uma das maiores do mundo, passou a ser procurada por representantes de diversas cidades para implantar o serviço de bicicletas compartilhadas ou mesmo para expandir a operação em cidades onde já estava presente.
Por exemplo, o governo de Berlim fechou um contrato com a empresa, no qual subsidiou o serviço para todos os residentes da cidade, para que eles pudessem se deslocar de bicicleta.
Parcerias como essa ocorreram em diversas cidades pelo mundo!
E foi justamente nessa época que lançamos o NePa System, o novo sistema de pagamentos da Nextbike, integrado a Adyen, e posteriormente, Stripe e Simplepay.
Em poucos meses, nós já estávamos processando milhões de transações em dezenas de cidades ao redor do mundo, em países como Alemanha, Reino Unido, México, Nova Zelândia, dentre outros
Antes disso, a API de pagamentos era um grande gargalo e chegava a levar quase 3 meses pra ser implantada numa nova operação. Mas em meio a uma pandemia, ninguém poderia esperar tanto tempo!
E com o NePa System, nós reduzimos esse tempo para menos de 2 semanas, permitindo que a empresa abrisse operações com bastante velocidade.
Porque eu decidi sair da nextbike?
Eu decidi migrar para Product Management em Agosto de 2019. No entanto, eu havia acabado de chegar na Alemanha e precisava de trabalho para conseguir começar a minha vida no país.
O caminho mais fácil foi aplicar para vagas de engenharia de software. Então, em setembro de 2019, eu entrei na nextbike para trabalhar como Backend Engineer.
Pouco depois que entrei na empresa, descobri que o salário que eu havia negociado estava muito abaixo do valor de mercado. Eu ganhava quase metade do valor que a média de mercado!
Quando lançamos o NePa System, eu já tinha quase 1 ano de empresa. Com todos os resultados gerados e já sabendo que meu salário estava muito defasado, eu decidi pedir um aumento.
Então, eu me reuni com meu chefe, apresentei pra ele as informações que eu tinha sobre o salário de mercado, além de todas as minhas contribuições e resultados gerados.
Passaram-se 1 mês, 2 meses, 3 meses... e nada de receber uma resposta da empresa.
Então, no final do ano, a chefia do departamento foi trocada, e quem assumiu foi o CTO da empresa, o mesmo que me designou para tocar o projeto da Zendesk.
Assim que ele assumiu, eu conversei com ele sobre o aumento que eu havia pedido. Ele me prometeu que conversaria com a diretoria da empresa e faria o possível pra que isso ocorresse. Porém, esse dia nunca chegou.
Então, 2 meses depois dessa nossa conversa, eu decidi sair da nextbike. E com isso, comecei a aplicar para vagas de Product Management.
Pouco tempo depois, abriu uma vaga de Technical Product Manager na empresa. Eu apliquei pra essa vaga, fiz a entrevista e, pasmem, nunca recebi retorno sobre o processo.
Até que algumas semanas depois, eu perguntei internamente o que havia acontecido e eles me disseram que não prosseguiriam com a minha candidatura porque um dos pré-requisitos para a vaga era falar alemão fluente.
O que mais me deixou chateado não foi o pré-requisito em si, mas a falta de respeito da empresa para comigo, já que eles nunca me deram uma resposta oficial.
Ou seja, sem aumento e sem reconhecimento, ficou claro pra mim que eu tinha que buscar outra empresa.
Mentoria de Produto
Um dos melhores investimentos na minha carreira foi a mentoria Produtos Incríveis, também com o Bernard de Luna.
Esse programa teve um papel substancial na minha migração para produto, pois com as orientações do Bernard e o suporte dos outros colegas da turma, eu consegui me dedicar 100% ao processo de transição de carreira.
Os ensinamentos do Bernard, junto com a troca de experiências com outros PMs, tiveram um papel substancial na minha jornada.
Dica: encontre um mentor e um grupo de apoio para te ajudar no processo de transição.
Eu, Produto
Uma das dicas mais valiosas que eu recebi na mentoria foi passar a olhar para a minha carreira como se fosse um produto. Com isso, eu fiz um exercício de auto-reflexão e criei uma estratégia para os processos seletivos e, também, para meus primeiros meses como Product Manager.
Processo seletivo é bastante complicado e estressante. É muito fácil se perder no meio de tantas vagas e candidaturas. Por isso, eu criei uma tabela no Notion, uma espécie de CRM, onde eu organizava todas as vagas para as quais eu aplicava.
Dica: crie um sistema para gerenciar suas candidaturas e manter-se organizado. Ou utilize esse template do Notion.
Melhorando meu currículo
No começo, eu aplicava para TODAS as vagas de Product Management que encontrava no Linkedin.
Nunca, jamais, faça isso!
E eu vou te dizer porquê: como o volume de candidatos é muito alto, muitas empresas utilizam softwares para fazerem a triagem de currículos. Esses programas “leem” o conteúdo do seu currículo e cruzam com as informações da vaga.
Se não tiver match, já era. Você estará automaticamente fora do processo. Ou seja, você sequer será chamado para as entrevistas.
E ainda vai ter que lidar com a frustração de receber uma resposta de email padrão rejeitando sua candidatura!
Por isso, aqui vai uma dica valiosa: otimize seu currículo de acordo com a descrição da vaga.
Para você ter uma ideia, eu tinha umas 4 versões diferentes do meu currículo: uma para Product Management (mais geralzão), uma para Technical Product Management, uma para Associate Product Management, e uma para Product Owner (sim, eu também apliquei pra vagas de PO!)
E mesmo assim, antes de enviar meu CV para alguma vaga, eu fazia pequenos ajustes no conteúdo para que as palavras-chave ficassem mais próximas possíveis das palavras da descrição da vaga.
Depois que eu fiz isso, minhas taxas de conversão dispararam. Eu passei a ser chamado para quase todas as vagas que eu aplicava.
Como otimizar seu currículo
Existem diversas ferramentas no mercado que te ajudam a melhorar seu currículo. Algumas são gratuitas e outras são pagas.
De todas as que eu testei, a que eu mais gostei foi o Jobscan. O serviço é pago, mas tem uma opção de teste gratuita.
Basicamente, funciona assim: você faz upload do seu currículo, depois copia e cola a descrição de uma vaga. Então, ele compara o conteúdo de ambos e te dá a pontuação sobre diversos pontos.
Outras dicas importantes:
- Utilize apenas uma coluna. Os softwares leem da esquerda para a direita e não conseguem ler colunas.
- Envie seu currículo, de preferencia, em TXT ou DOCX. A maior parte dos softwares tem dificuldade em ler PDF. E, nunca, jamais, envie em formato de imagem (JPG, PNG, etc). Muito menos PPT!
- Inclua números: mostre sempre os resultados que você gerou em forma de dados. Ex.: Aumentei a receita em 50%. Diminui a taxa de rejeição em 20%. Liderei uma equipe de 20 pessoas. E por aí vai...
- Inclua suas conquistas: ficou em 1º lugar em um concurso? Se formou com um CR alto? Ganhou algum prêmio na carreira? Coloque tudo isso no seu currículo!
- Inclua atividades extracurriculares: aqui vale trabalho voluntário, palestras, cursos, artigos, projetos pessoais, código no GitHub, enfim, qualquer coisa que você tenha feito que agregue valor ao seu currículo.
- Por último e não menos importante: aplique para vagas especializadas. Ex.: se você trabalha há muitos anos com APIs, aplique para vagas ligadas a isso. Vai ser muito mais fácil fazer o match do currículo e também na hora da entrevista, pois você vai falar sobre tudo que você já sabe!
Como otimizar seu Linkedin
Após você otimizar seu currículo, basta migrar todas as informações do currículo pra lá. Porém, como o Linkedin tem espaço limitado e, normalmente, os recrutadores fazem leitura dinâmica, coloque somente as informações mais importantes e resumidas. Ou seja, somente o suficiente para chamar a atenção dos recrutadores.
Outra dica interessante é colocar no seu headline exatamente o cargo que você quer ocupar. Por exemplo, no meu caso, apesar de eu atuar como Product Engineer na nextbike, meu cargo no Linkedin era Technical Product Manager.
Isso fará com que seu perfil apareça para os recrutadores quando eles estiverem buscando candidatos nessa posição.
Já na seção Sobre Mim, escreva um resumo sobre a sua carreira. Fale quem você é, suas soft e hard skills, há quantos anos você atua, em que setores você atua ou já atuou, e que tipos de projetos já participou.
Mas lembrando: de forma bem resumida! O suficiente pra caber num tweet de 280 caracteres.
Como comprovar experiência
Um dos maiores desafios de quem migra para Produto é conseguir comprovar experiência em Produto. Por mais absurdo que possa parecer, até para vagas de Associate Product Manager (ou Junior), muitas empresas pedem experiência prévia.
Vindo de outra área
Se você vem de outra área, é bastante provável que você já tenha alguma experiência com atividades de produto. Por exemplo, eu já tive duas empresas e uma startup. Com isso, acumulei experiência liderando pessoas e projetos, criando projetos do zero, organizando eventos e fazendo trabalhos voluntários. Tudo isso pôde ser traduzido em experiência de produto.
Portanto, converse com seu mentor e com outros PMs sobre suas experiências prévias e como você pode apresentá-las sob a perspectiva de produto.
Trabalho part-time
Outra opção para adquirir experiência é trabalhar part-time para outra empresa ou projeto. Esse trabalho pode ser remunerado ou voluntário.
Quando eu estava fazendo os processos seletivos, surgiu um convite para atuar como PM part-time na Voaa. Eu trabalhava poucas horas por semana e por morar na Alemanha, o fuso horário me permitia trabalhar depois do meu expediente na nextbike, e em sincronia com a equipe do Brasil.
Essa oportunidade me ajudou bastante a colocar em prática boa parte do que eu havia aprendido. E como coloquei no meu Linkedin, acabou chamando mais a atenção dos recrutadores por já estar efetivamente atuando como PM. Depois que eu entrei na GraphCMS, ficou complicado conciliar dois trabalhos como PM, e então eu decidi sair da Voaa.
Projetos pessoais (side project)
Projetos pessoais, também chamados side projects, valem - e muito! - como comprovação de experiência de produto. Inclusive, projetos open-source!
Mas e se você nunca tiver feito um side project? Bom, é uma boa oportunidade para começar um.
Há alguns anos, eu criei o WP Link Bio, um plugin para WordPress inspirado no Linktree. Na época, eu o criei para resolver 2 problemas de um cliente: ele não queria ter o retrabalho de replicar os 10 posts que ele publicava por dia no Linktree e não podia pagar a assinatura do serviço, que era em dólar.
Então eu fiz um igual, mas de uma forma que facilitava a vida de usuários de WordPress. Além de desenvolver o produto do zero, eu tive que fazer marketing, suporte ao cliente, documentação, e mais um monte de coisas.
Tudo isso é produto!
Veja, seu side project não precisa ser a ideia mais inovadora do mundo. Se você está sem ideias, aqui vão algumas dicas:
- Pegue um produto ou processo já existente, e crie uma solução para um nicho;
- Crie um canal no Instagram;
- Crie um blog;
- Se você for desenvolvedor, crie um projeto open-source;
- Se você não souber programar, utilize ferramentas no-code, como o bubble.io
Como se preparar para processos seletivos
Bom, após otimizar seu currículo e seu Linkedin, e se candidatar pra vagas que tem mais a ver com você (e sua experiência), você deve começar a receber emails de empresas querendo agendar uma entrevista.
Aí você pensa: - "Caramba, chegou a hora da verdade! E agora, como me preparar para me sair bem na entrevista?”
Uma das coisas que mais me ajudou com processos seletivos foi o livro Cracking the PM Interview. Esse livro é simplesmente ma-ra-vi-lho-so! Ele te ensina TUDO o que você precisa para se preparar bem para entrevistas de Produto. Tudo! Portanto, compre e leia esse livro!
Outra coisa que me ajudou bastante foram canais no YouTube que mostram mock interviews, ou seja, entrevistas simuladas. Recomendo fortemente que você assista o maior número possível de entrevistas. E tenha sempre com você um caderno ou bloco para anotar ideias.
Seguem os canais que eu assisti (todos em inglês):
Por fim, e não menos importante: pode ser que você não se saia bem nas primeiras entrevistas. É perfeitamente normal isso não acontecer! Faz parte do seu processo de aprendizado.
Aproveite esse momento para refletir sobre as entrevistas. Se você não passar em alguma etapa, peça feedback sempre que possível. Algumas empresas dão e isso ajuda bastante para você melhorar para as entrevistas seguintes.
Não desista!
Entre começar a mandar currículo e conseguir meu primeiro emprego como Product Manager, foram quase 6 meses! E se você perguntar pra outros PMs de primeira viagem, é bastante provável que eles também tenham passado por isso.
Portanto, se o seu também demorar, apenas siga em frente! É por isso que um mentor e um grupo de apoio são tão importantes. Eles vão te ajudar a se manter motivado e talvez até te dar apoio emocional.
Olha quantas empresas me rejeitaram!
Consegui o emprego de PM! E agora?
Bom, agora é hora de comemorar! Você provavelmente terá passado algumas semanas ou até meses para conseguir seu tão sonhado emprego como Product Manager.
Tem uma série de coisas que você precisa fazer ao entrar como PM em uma empresa. O Bernard de Luna tem um post sensacional sobre isso. Clique na imagem para abrir o post.
Conclusão
Migrar para Product Management é uma jornada longa e muitas vezes dolorosa e estressante. Mas com preparo, organização, muito estudo, e ajuda de outras pessoas da área, é possível torná-lo um pouco mais fácil.
Eu espero que com esse artigo, você tenha tirado alguns aprendizados e consiga conquistar seu tão sonhado trabalho como Product Manager. E se você tiver dúvidas ou quiser trocar ideia, me envie uma DM no meu Instagram ou Twitter.
Boa sorte e sucesso!